Todo mundo sabe que não é o tamanho, mas o que você faz com ele, que conta. Como tal, eu sempre tive um ponto fraco pelos portáteis ambiciosos da Sony. Quer se trate de matar algumas horas em carros, ou se aconchegar em uma poltrona em casa, há algo mágico sobre ter um universo na palma das mãos.

LocoRoco é tão especial, por exemplo, que eu recentemente passei muito tempo procurando um carregador para o meu PSP de dez anos de idade, depois de recomprá-lo de segunda mão por uma barganha. Usando os botões superiores do PSP para mover todo o ambiente como um deus todo-poderoso é uma experiência única palpável, íntima que não é o mesmo em uma tela distante.

O mesmo acontece com Gravity Rush e Tearaway no PlayStation Vita. Usando o giroscópio para controlar Kat – desafiando a gravidade – é algo natural no PS Vita, enquanto que o PS4 não te dá a mesma imersão.  Saltar acima das plataformas (seus digi-dedos aparecendo no jogo) em Teraway é genial, e esse tipo de imersão não existe no PS4.

Quando os desenvolvedores usam toda a criatividade para produzir jogos portáteis, somos presenteados com jogos verdadeiramente memoráveis e únicos, que não teriam o mesmo impacto em outra plataforma.

O chefe da Sony, Shuhei Yoshida, comentou sobre sua relutância em criar um sucessor do PS Vita, citando o sucesso dos smartphones. Mas a maneira de tornar os jogos portáteis essenciais novamente é tirar proveito de suas qualidades singulares (LocoRoco, Gravity Rush, Teraway…).  Ninguém está clamando por copias de Candy Crush ou grandes IPs de grande orçamento. Precisamos de jogos originais que definam os portáteis e que não podem ser reproduzidos em outros sistemas.

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