Por Como em outros jogos que usam a física como o seu instrumento principal de jogabilidade, como Goat Simulator, o Claybook não é um jogo que tem um modo de história. Em vez disso, você joga um modo em que pode explorar diferentes capítulos, cada um contendo algumas fases. No começo, você não pode acessar todos as fases, pois eles exigem que mais estrelas sejam desbloqueadas, o que você obtém completando as fases anteriores. Cada fase tem três objetivos para completar, o que você pode fazer em várias tentativas, dependendo de quão viável eles são.
Quando você começa uma fase, você controla um objeto de barro e para controla-lo você basicamente direciona o controle para onde você quer ir. Espalhados por todos os níveis, haverá outros objetos com os quais você poderá trocar de lugar. Objetos diferentes com diferentes formas, como cubos, bolas, rosquinhas e etc, farão com que a experiência seja um pouco diferente por causa da maneira como eles se movem pelo lugar. Certos tipos de objetos também oferecem a possibilidade de alterar a forma, para que você possa transformá-los para melhor atender às suas necessidades.
Há duas outras coisas que você pode fazer, que adicionam um pouco de variedade ao movimento do seu objeto de massinha. Com a pressão de um dos gatilhos, você será capaz de esculpir na massinha que está na sua frente para fazê-lo desaparecer. Isso será útil, por exemplo, se você precisar criar um novo caminho para um pouco de argila líquida. O outro é chamado de estampagem, que criará uma cópia de você mesmo no lugar em que você está e, em seguida, retrocederá de volta ao seu tempo. Então, se você esculpir uma ponte, com um pouco de ajustes, você deve ser capaz de construir uma de volta!
Além das fases convencionais, você também poderá entrar em um modo sandbox que basicamente permite brincar e se divertir com a física do jogo. E se a criatividade é uma das suas habilidades, há também um editor que lhe dará a possibilidade de criar fases que você poderá compartilhar com a comunidade.
Embora o mundo seja limitado em termos de ambiente e configuração, os recursos visuais e o manuseio da massinha neste jogo são impressionantes. A maneira como esculpe a massinha em torno de seu objeto, com as manchas de cor em sua massinha que você rolou, tudo parece muito real. A manipulação da física também é bem implementada, não exagerada ou besta como no Goat Simulator.
É um jogo bem descompromissado, agradável e divertido para crianças e adultos. Não é o tipo de jogo que você deve procurar se quiser alguma profundidade. Uma vez que você tem o padrão de mover seu objeto, é praticamente a mesma coisa em todos os níveis. A adição de um sandbox e um criador de níveis são ótimos recursos que podem prolongar seu tempo com o jogo, pois, caso contrário, é um jogo curto que pode ser concluído em algumas horas no máximo.
É claro que, se você gosta de coisas competitivas, sempre há um quadro de líderes para cada capítulo que você pode dar uma chance de ter o melhor tempo na comunidade. Eu realmente fiquei interessado na parte criativa do game e meu tempo com o jogo foi além das fases normais, e com isso acabei vendo um bom valor de replay no game.
A desenvolvedora Second Order criou algo que é realmente impressionante para uma tecnologia desenvolvida internamente para o manuseio físico de massinha. Este jogo pode parecer mais uma demonstração tecnológica para alguns, mas por alguns trocados valerá a pena jogar. E esperançosamente, o futuro nos dará um jogo mais completo que faz uso dessa tecnologia, que certamente poderia proporcionar muita diversão.
Esta análise de Claybook foi feita graças a uma copia para PlayStation 4 fornecida pela Second Order.
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