Se você está por dentro do mundo gamer nos últimos dias, deve saber que a sequência de The Legend of Zelda Breath of the Wild foi lançada na última sexta-feira. Apesar de se tratar de um jogo totalmente novo feito para o Nintendo Switch, a nova aventura de Link foi bastante criticada por utilizar o mesmo mapa e muitos elementos do seu antecessor.

Por se tratar de uma sequência de um jogo da série Zelda, alguns fans de longa data da franquia questionaram e compararam o lançamento com outros jogos franquia que tiveram sequências de forma canônica ou não, como The Legend of Zelda Majora’s Mask de Nintendo 64.

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The Legend of Zelda Majora’s Mask foi o segundo jogo 3D da franquia, lançado em 2000 para o Nintendo 64. A história se desenrola em Termina, uma espécie de “mundo paralelo” onde o protagonista Link deve tentar impedir que a lua colida com o planeta, provocando o apocalipse, após ser tirada da sua órbita pelo mascarado Skull Kid.

O jogo foi lançado após o Ocarina of Time e teve um desenvolvimento de apenas 1 ano, ele utilizava o mesmo motor gráfico e diversos personagens, texturas e elementos do seu antecessor.

Tears of the Kingdom e Majora’s Mask foram construídos com base em seus lançamentos antecessores mas de acordo com Eiji Aonuma, produtor de ambos os jogos, apontou que Tears of the Kingdom foi mais “desafiador” para desenvolver. O produtor disse que a Nintendo “pegou o mesmo mundo e alguns dos mesmos materiais, ou partes constituintes, mas precisava torná-lo [tudo] maior, precisava criar um mundo mais expansivo”.

Confira a entrevista:

Com Majora’s Mask – isso é algo sobre o qual eu não falava muito na época. Mas esse jogo é meio que a questão de: O que você faria se tivesse que fazer um jogo de Zelda em um ano? Ocarina of Time levou cinco anos para ser desenvolvido, e pudemos usar os ingredientes e ativos disso para fazer o Majora’s Mask

De certa forma, isso foi meio que um desafio irracional para tentarmos assumir. Mas decidimos adotar a abordagem de criar um mundo mais compacto, que fosse um pouco autocontido. Ele também possui esse sistema do ciclo de três dias que se repetiria várias vezes. E à medida que o jogador passava por aquele jogo, eles resolviam os puzzles abrangentes que era o jogo. Esta foi definitivamente uma luta e um desafio para se realizar em apenas um ano.

E você sabe, pensando em Majora’s Mask em comparação com Ocarina of Time, a mudança de Breath of the Wild para Tears of the Kingdom meio que vai ao contrário. Precisávamos fazer, tipo, o oposto de desafio, em que pegávamos o mesmo mundo e alguns dos mesmos materiais, ou partes constituintes, mas precisávamos torná-lo [tudo] maior, e precisávamos criar um mundo mais expansivo. Não apenas no sentido horizontal, mas também verticalmente.

Eu achei interessante o que os fãs estavam concebendo sobre o jogo. Tears of the Kingdom tem uma atmosfera um tanto sombria, e Ganondorf, esse antagonista proeminente, traz uma certa escuridão para ele também. Mas tirando, pelas razões que mencionei, que foram dois desafios muito diferentes, eles não possuem nenhuma relação direta.

The Legend of Zelda Tears of the Kingdom já está disponível para o Nintendo Switch.

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Julio Cesar Angelo
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